setembro 14, 2014

o cheiro a livros novos

Lembro-me muito bem de todos os anos querer ir comprar cadernos diários novos, lápis novos, canetas novas, blocos de notas, dossiês, micas para as folhas sem buraquinhos, etc. 
Como eu adoro cadernos! Acho que se me deixassem tinha uma estante cheia de cadernos diferentes e engraçados, provavelmente todos em branco, porque não ía querer estragá-los. Adiante... Lembro-me muito bem de renovar o meu material escolar todos os anos letivos. 
Hoje já não ligo muito a isso e este ano nem sequer vou comprar nada, mas faz-me confusão a quantidade de dinheiro que se gasta nessas coisas, que é completamente desnecessário. Uma criança pode aproveitar o que sobrou do ano que se passou, sem qualquer problema.
Acho que com o tempo vamo-nos tornando mais descontraídos e deixamos de dar tanta importância a certas coisas que passam a ser-nos mais insignificantes. Hoje eu já não quero saber se tenho um lápis de carvão amarelo ou um azul, desde que seja lápis, para mim serve. Hoje já não faço resumos com cores nos títulos ou com a letra toda bonita, porque no fim de contas são só resumos. 
Mas vá, moralismos à parte, eu admito: era capaz de gastar dinheiro em cadernos para a coleção mais facilmente do que na renovação do escritório. Perdoem-me!


6 comentários:

já cá não está quem falou, por isso, estás à vontade!