Quando me sinto mal em relação a alguma coisa recorro, muitas das vezes, a pensamentos como "há coisas piores, imagina se não tivesses casa ou se estivesses doente" e isso faz-me sentir bastante melhor. Não sei o que é que isso faz de mim, mas faz-me bem. Uma vez aprendi em Psicologia que, quando nos encontramos perante um conflito interno, uma das formas de o resolver é acrescentarmos alguma informação aos acontecimentos que, de alguma forma, se sobreponha àquilo que nos está a perturbar. Neste caso, aquela seria a informação que eu acrescentaria para deixar de sentir tanta angústia. Obrigada psicologia por explicares estas pequenas coisas. Afinal, não sou um quebra-cabeças tão complicado. E se ninguém me conseguir decifrar, ao menos a psicologia ajuda-me a saber onde me encontrar.
outubro 27, 2014
outubro 26, 2014
oh vida
Eu cá adoro rir-me com a vida, mas ainda mais rir-me dela.
Mas só às vezes quando posso, realmente, dar-me ao luxo de estar feliz.
outubro 21, 2014
(des)focado
Cada vez mais tenho a certeza que cada um de nós vê aquilo que quer ver. Ou, por outras palavras, repara - (in)voluntariamente - naquilo que, de alguma forma, se relaciona com o que está a sentir. Muitas vezes, sem nos apercebermos, não notamos em algo que está mesmo ao nosso lado porque estamos focados em olhar para o que pode nem existir. Perdemos sinais, perdemos oportunidades. Quantas vezes já não demos por nós a pensar "Como é que eu não percebi isto antes?". E, de repente, quando a nossa lente muda de foco parece tudo desfocado. Começa a existir mais mundo à nossa volta. É impossível focarmo-nos em tudo, porque, tal como acontece com uma máquina fotográfica, quando se foca algum objeto, o fundo perde a nitidez. E todos os dias nos esquecemos de que esse pano de fundo também é importante, indispensável. Talvez se o mantivéssemos nítido, conseguiríamos também ver com mais nitidez tudo o que acaba por nos tornar cegos.
outubro 12, 2014
uma hora a gente sabe onde tropeçar
Conhecem a sensação de "já não quero saber, mas se me perguntarem, ainda tenho muito para dizer"? Não sei distinguir o "deixar de importar" com o "estou habituada". Não sei se esqueço ou se o hábito me faz esquecer.
Independentemente do rumo que a nossa vida tenha tomado, eu tenho a certeza que todos conhecemos alguém que é o nosso calcanhar de Aquiles. Existe uma pessoa na nossa vida que se nos aparecesse à frente e nos dissesse para deixarmos tudo e ir, nós íamos. Essa é a pessoa que nos faz ceder.
E eu tenho medo que no dia em que me voltes a olhar nos olhos, eu não resista e caia no teu abraço. Espero que isso não aconteça, até porque não me quero aleijar com a queda. Eu, realmente, tenho queda para muita coisa, mas tropeço sempre nos sítios errados!
outubro 09, 2014
Uau #5
Se ultrapassaste esse medo terrível de cães, tens todas as razões e mais algumas para te orgulhares de ti próprio/a.
Vejam, é uma lição!
outubro 07, 2014
we found love
Não, este post não vai ser sobre uma história de amor.
Só tenho uma dica para vos dar: nunca tentem lutar contra algo que não querem sentir. Acreditem em mim. Lutem contra o que vocês quiserem, mas quando se trata do coração, deixem ir.
Se tentarem remar contra a maré, podem ter a certeza que é essa onda que vos vai fazer naufragar.
E vai ser exatamente o sentimento que quiseram esconder que vai permanecer e, na maior parte das vezes, crescer.
outubro 05, 2014
blog, para que te quero
Às vezes venho à pagina do blog e abro uma mensagem nova. Começo a escrever. Páro. Apago tudo. Não o faço por não gostar do que escrevi, mas porque não preciso de o publicar. Às vezes venho ao blog só mesmo para escrever e depois apagar. Porque é que não escrevo num caderno? Porque vai lá ficar para sempre. E eu só quero libertar-me do que sinto sem deixar marcas para que ninguém as encontre. Sim, às vezes escrevo só para falar sem ninguém me ouvir. E depois apago porque não quero voltar a lembrar-me do que escrevi para esquecer.
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