novembro 18, 2014

diamante em bruto

Quanto tempo perdemos a perder tempo? Quanto tempo passamos ao lado de alguém que, sem sabermos, só precisa de olhar para nós uma vez para mudar tudo?
Basta cruzarmos um olhar e todo o tempo do mundo parece pouco. Conhecem a sensação? Aquela de que aquilo esteve sempre prestes a acontecer, mas que - como nos filmes, em que aquele desejado primeiro beijo é sempre interrompido - nunca chegou a acontecer realmente. É como se tivesse estado lá aquele tempo todo e nós nunca parámos para reparar. 
Afinal, andei com um diamante no meu bolso e andava por aí solta como se não guardasse nenhuma preciosidade comigo. 
Acho que esse é o segredo da vida: temos os bolsos cheios de diamantes em bruto. E há um tempo certo para todos eles serem polidos. Tudo acontece por uma razão e, vá-se lá saber porquê, nem sempre tem de fazer sentido. Só no cinema. 

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